| “A consciência é a voz da alma, as paixões são a voz do corpo.” - Jean-Jacques Rousseau |
Logo que comecei a estudar física quântica percebi que poderia fazer uma relação entre salto quântico e consciência, já que consciência parece ser uma atividade não-local.
Logo percebi, também, que outros cientistas já haviam feito a mesma relação.
A partir dos anos 80, com o vertiginoso progresso da neurociência, a consciência deixou de ser uma especulação filosófica e adentrou definitivamente na área científica. Os cientistas que trabalham com consciência, ou estados de consciência, propõem modelos baseados na física clássica (como Damásio, Daniel Dennet e John Searle) e outros baseados na física quântica (John Eccles, Stuart Hameroff, Roger Penrose e Kris King).
No capítulo anterior, eu trabalhei a consciência baseada na física clássica. Constatei que aqueles autores modernos, estão propondo uma mente como um software, baseada em subsistemas paralelos, mas com foco serial, sendo simulada numa (ou várias?) máquina virtual.
A consciência com base na física quântica é uma proposta de última geração, controversa, complexa, que algumas vezes exige que façamos esforços para aceitar idéias não convencionais. Mas que, ainda assim, vão de encontro com conceitos da proposta clássica, pois não invalida o “software”, não invalida “subsistemas” e muito menos a “máquina virtual”. Sendo assim, parece ser a chave que faz abrir o criptex.
As propostas de consciência quântica são anteriores à década de 80.
Na década de 20, Alfred Lotka[1] formulou seu modelo de constante de Plank, como limite entre o mundo objetivo e o subjetivo. Para ele, o objetivo era determinado pela física Newtoniana e o subjetivo pela constante de Planck[2], para além dos domínios da física clássica.
Na década de 30, surge o modelo de Niels Bohr, para ele a consciência cria a realidade através do colapso da função de onda[3].
Na década de 40, surge o modelo de Luigi Fantappiè[4], com base em seus estudos sobre entropia e sintropia, de onda antecipada e consciência. Para ele todo o universo obedece à lei da entropia, sendo assim ele formula hipóteses sobre Livre-arbítrio, Sentimento de Vida e Memória Não-local. Esse modelo será, em parte, resgatado por Chris King no ínício dos anos 90.
David Bohm[5], nos anos 50, formulou um modelo de consciência com base em seus conceitos de ordem implícita e explícita. Na ordem implícita, mente e corpo é uma coisa só, e na explícita são coisas diferentes. A ordem implícita é a ordem do microcosmo quântico, lá processos físicos e mentais seriam a mesma coisa, onde consciência surge pelo colapso da função de onda.
Nos anos 60, Herbert Fröhlich[6] apresenta seu modelo de consciência quântica baseado no Condensado de Bose-Einstein[7]. Esse modelo foi resgatado e ampliado no trabalho de Umezawa e Ricciardi.
Logo percebi, também, que outros cientistas já haviam feito a mesma relação.
A partir dos anos 80, com o vertiginoso progresso da neurociência, a consciência deixou de ser uma especulação filosófica e adentrou definitivamente na área científica. Os cientistas que trabalham com consciência, ou estados de consciência, propõem modelos baseados na física clássica (como Damásio, Daniel Dennet e John Searle) e outros baseados na física quântica (John Eccles, Stuart Hameroff, Roger Penrose e Kris King).
No capítulo anterior, eu trabalhei a consciência baseada na física clássica. Constatei que aqueles autores modernos, estão propondo uma mente como um software, baseada em subsistemas paralelos, mas com foco serial, sendo simulada numa (ou várias?) máquina virtual.
A consciência com base na física quântica é uma proposta de última geração, controversa, complexa, que algumas vezes exige que façamos esforços para aceitar idéias não convencionais. Mas que, ainda assim, vão de encontro com conceitos da proposta clássica, pois não invalida o “software”, não invalida “subsistemas” e muito menos a “máquina virtual”. Sendo assim, parece ser a chave que faz abrir o criptex.
As propostas de consciência quântica são anteriores à década de 80.
Na década de 20, Alfred Lotka[1] formulou seu modelo de constante de Plank, como limite entre o mundo objetivo e o subjetivo. Para ele, o objetivo era determinado pela física Newtoniana e o subjetivo pela constante de Planck[2], para além dos domínios da física clássica.
Na década de 30, surge o modelo de Niels Bohr, para ele a consciência cria a realidade através do colapso da função de onda[3].
Na década de 40, surge o modelo de Luigi Fantappiè[4], com base em seus estudos sobre entropia e sintropia, de onda antecipada e consciência. Para ele todo o universo obedece à lei da entropia, sendo assim ele formula hipóteses sobre Livre-arbítrio, Sentimento de Vida e Memória Não-local. Esse modelo será, em parte, resgatado por Chris King no ínício dos anos 90.
David Bohm[5], nos anos 50, formulou um modelo de consciência com base em seus conceitos de ordem implícita e explícita. Na ordem implícita, mente e corpo é uma coisa só, e na explícita são coisas diferentes. A ordem implícita é a ordem do microcosmo quântico, lá processos físicos e mentais seriam a mesma coisa, onde consciência surge pelo colapso da função de onda.
Nos anos 60, Herbert Fröhlich[6] apresenta seu modelo de consciência quântica baseado no Condensado de Bose-Einstein[7]. Esse modelo foi resgatado e ampliado no trabalho de Umezawa e Ricciardi.
| Herbert Fröhlich, físico especialista em superconditividade a altas temperaturas, propôs, há bastante tempo, que seria possível ocorrerem estados quânticos coletivos em sistemas biológicos. Existiriam efeitos vibracionais dentro das células correspondentes a radiação eletromagnética na faixa de microondas, resultantes de um fenômeno de coerência quântica biológica que teria origem em grandes quantidades de energia disponibilizadas por atividades metabólicas. Com isso, ele sugeriu a possibilidade de que estados de coerência quântica de grande alcance, semelhantes aos observados em supercondutividade e em lasers, chamados de condensados de Bose-Einstein, poderiam existir mesmo a temperaturas tão altas como as características de sistemas biológicos. I. Marshal (psiquiatra) e D. Zohar (físico), tendo como preocupação básica o caráter unitário da consciência, encontraram na proposta de Fröhlich as propriedades necessárias de extensão espacial (não localidade) e capacidade para muitos estados se fundirem num todo único, não analisável, aspectos característicos dos fenômenos mentais. Marshal se valeu, então, do sistema de fonons bombeados de Fröhlich para propor que certas proteinas neurais poderiam formar condensados de Bose-Einstein, dando origem aos fenômenos conscientes.[8] |
Chegando aos anos 70, Evan Walker[9] propõe o modelo de Tunelamento Sináptico. Que une os conceitos de tunelamento quântico[10] com Sinapse dos neurônios. O tunelamento quântico é o efeito que as partículas possuem de transpor uma barreira física. Sinapses são zonas ativas de contato entre uma terminação nervosa e outros neurônios, células musculares ou células glandulares. As sinapses podem ser químicas ou elétricas. O tunelamento sináptico seria uma forma de comunicação quântica entre os neurônios de tal forma a criar uma rede neural virtual. Será evocado, em parte, por Stuart Hameroff nos anos 90.
Umezawa e Ricciardi[11], já nos anos 80, ampliam o modelo de Fröhlich sobre o condensado de Bose-Einstein. Para eles a consciência seria o resultado da totalidade dos processos físicos quânticos, ao sistema nervoso caberia a função de transmissão de sinais macroscópicos.
Ainda nos anos 80, John Carew Eccles[12], prêmio Nobel de fisiologia e medicina em 1963, propôs um modelo, aperfeiçoado em parceria com Frederick Beck, físico teórico (semelhante parceria surgiria com Hameroff e Penrose), aventaram que efeitos quânticos ocorreriam nos terminais sinápticos dos neurônios e seriam moduladores das funções cerebrais. Para Eccles, consciência pertence ao campo da probabilidade e é evocada pela atenção – sobre esse interessante ponto, farei algumas correlações no próximo capítulo.
| O mecanismo central estaria relacionado à exocitose, processo pelo qual as moléculas neurotransmissoras contidas em minúsculas vesículas são expelidas através da passagem sináptica entre neurônios. Por esse modelo, a chegada de um impulso nervoso ao terminal de um axônio (prolongamento tubular através do qual os neurônios se comunicam) não induziria invariavelmente as vesículas a expelirem seus neurotransmissores através da sinapse, como se pensava. Isso seria controlado por uma espécie de "gatilho quântico", associado a transferências de elétrons através de um fenômeno denominado tunelamento, que promoveria alterações conformacionais nas membranas controladoras do mecanismo de deliberação de neurotransmissores. Com isso, efeitos quânticos seriam os controladores efetivos de toda a dinâmica cerebral, embora não fique claro como é que tal mecanismo implicaria na emergência da consciência.[13] |
O modelo de Ian Marshall[14], Quantum Self Theory[15], segue o modelo de consciência baseado no Condensado de Bose-Einstein, propõe que o universo não surgiu por acaso, que o cérebro foi formado intencionalmente, obedecendo a uma tendência universal de criação da vida e da consciência.
Cronologicamente deveria citar agora o célebre modelo de Penrose e Hameroff, mas deixarei por último.
Chris King[16], 1989, cria um modelo a partir de sua interpretação para a dupla solução de onda relativizada, um conceito mais filosófico sobre Supercausalidade. Invoca os conceitos antes apresentados por Eccles, Penrose e Hameroff.
Em 1993, Henry Stapp[17], proclama seu modelo de “Estado de Redução Quântica e Atos de Consciência”.
Nesse ponto cronológico, quero apontar um holofote sob Henry Stapp, que conseguiu doutorado em física de partículas pela Universidade da Califórnia, sob orientação dos laureados com o Prêmio Nobel Emilio Segrè e Owen Chamberlain, pós-doutorado sob a orientação de Wolfgang Pauli (outro Nobel célebre em física quântica); após a morte de Pauli, foi trabalhar com Werner Karl Heisenberg (também Nobel, que simplesmente com Max Born e Pascual Jordan, estabeleceu as bases da formulação matricial da mecânica quântica em 1925); Stapp fez contribuições para a análise da difusão próton-próton e o desenvolvimento da teoria analítica da matriz-S; é especialista no Teorema de Bell, tendo resolvido problemas relacionados à não-localidade apresentados por John Bell e Albert Einstein. E o que ele tem a dizer sobre consciência é muito relevante.
Stapp hoje é mais conhecido por seu trabalho sobre a natureza da consciência. Ele defende a idéia de que ondas quânticas entram em colapso ao interagirem com a consciência, que é a mente que faz as ondas colapsarem ao escolher dentre várias possibilidades quânticas!!!
Sua teoria difere um pouco da de Penrose-Hameroff, pois utiliza certos aspectos do efeito quântico Zeno nas sinapses para explicar o fenômeno da atenção (fenômeno já suscintado por outros cientistas, como Eccles, sendo implicador para uma teoria da mente).
Com muita injustiça termino essa breve cronologia. No decorrer desse trabalho fiquei impressionado com a quantidade de cientistas brilhantes que estão dando atenção para esses modelos. Uma breve pesquisa sobre esse assunto retorna uma “enxurrada” de publicações, mostrando o vigor dos modelos quânticos da consciência.
A teoria de Hameroff-Penrose foi mais divulgada por meio dos documentários de TV e internet. Num desses documentários, Penrose conta que estava escrevendo um livro sobre suas investigações acerca do problema da medição e do “gato de Schrodinger”, e felizmente, um anestesiologista (Hameroff) leu o livro e o procurou para dizer que poderia contribuir com informações. Eles formaram uma parceria e juntos desenvolveram a Teoria Orch-OR (Teoria de Redução Objetiva Orquestrada).
Em seu livro “A mente nova do Imperador”, ele faz extensas discussões sobre o pensamento não-algorítmico (não-computacional) humano; sobre a incompletude da física quântica (no que tange medição e incertezas); e a relação da física quântica com consciência.
Junto com Hameroff, relacionaram características da consciência com atributos da física quântica, como sensação de Self com coerência e não-localidade quântica; Livre-arbítrio e incerteza quântica; Intuição e superposição; Consciência e colapso da função de onda. Além disso, apontaram onde isso acontece no cérebro: nos microtúbulos.
| (...) a não-computabilidade em algum aspecto da consciência e, especificamente, no entendimento matemático, sugere energeticamente que a não-computabilidade seria uma característica de toda consciência.[18] |
Apesar das críticas, essa teoria é merecidamente relevante, não somente por conta da reputação de Penrose e Hameroff, mas porque vem ganhando sustentação experimental.
A equipe do Dr. Anirban Bandyopadhyay, no Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Tsukuba[20], no Japão, descobriu vibrações quânticas de elevada temperatura nos microtúbulos dentro dos neurônios cerebrais em 2013. Roderick G. Eckenhoff, na Universidade da Pensilvânia (EUA), observou que a anestesia que desliga a consciência atua nos microtúbulos. Uma equipe internacional de pesquisadores com base na Universidade de São Paulo (Brasil) e na Universidade de Wisconsin, Madison (EUA) comparou a atividade cerebral de pacientes de todo o espectro da consciência, evidências mostram que redes sensoriais nos cérebros de pessoas inconscientes permanecem localmente funcionais, mas a comunicação entre elas é quebrada. “Como se as luzes de um bairro ficassem acesas, mas as linhas de internet e de telefone não funcionassem”[21].
O que muitos cientistas não gostam na teoria de Penrose-Hameroff é a ideia de não-localidade. O que já discuti no capítulo “Intencionalidade, não-localidade e subjetividade”. É comum esperar que muitos espantem-se com a idéia de uma consciência que vêm do nada, ou que venha de algum lugar fora do corpo. Asimm como Penrose e Hameroff, eu também acredito muito na ciência, e tive dificuldades para aceitar isso. Mas todas as evidências que apresentei nesse trabalho ajudam a compreender e derrubar esse preconceito. Por que a consciência não pode vir de fora do corpo? Talvez não saibamos, ainda, as causas para isso, portanto apartamos essas idéias para o campo da religião. Pode ser que no futuro tenhamos as respostas e a alma faça parte dos livros didáticos de ciência, não mais de ensino religioso.
Cientistas holandeses fizeram experimentos com objetos separados por uma grande distância que afetam um princípio fundamental da física clássica, que é a “localidade”:
| O estudo de Delft, publicado na quarta-feira (21) na revista Nature, dá mais credibilidade a uma ideia que Albert Einstein rejeitou notoriamente. Ele dizia que a teoria quântica exigia uma "ação fantasmagórica à distância", e ele se recusava a aceitar a noção de que o universo podia se comportar de uma forma tão estranha e aparentemente aleatória. O novo experimento, realizado por um grupo liderado por Ronald Hanson, um físico do Instituto Kavli de Nanociência da universidade holandesa, em conjunto com cientistas da Espanha e Inglaterra, é a evidência mais forte para apoiar as asserções mais fundamentais da teoria da mecânica quântica sobre a existência de um mundo estranho formado por um tecido de partículas subatômicas em que a matéria só toma forma depois que é observada e que o tempo corre para trás ou para frente. Os pesquisadores descreveram sua experiência como um "teste livre de falhas do teorema de Bell" em referência a um experimento proposto em 1964 pelo físico John Stewart Bell como forma de provar que a "ação fantasmagórica à distância" é real.[22] |
Então, segundo a teoria quântica da mente, a consciência vem de algum lugar fora do corpo, deve ter isso que intuitivamente acreditamos ser a alma.
Claro que não é uma teoria perfeita. Hameroff publicou, em 1998, 20 predições que poderiam ser testáveis e, desde então, vem atualizando em suas publicações (a última em 2014, “Consciousness in the universe A review of the ‘Orch OR’ theory”[23]), com alguns ajustes mas ainda sustentando a teoria.
Uma das críticas levantadas contra Hameroff vem dos argumentos de Max Tegmark. Segundo ele qualquer processo de coerência quântica ocorreria numa escala de femtosegundos e entraria em colapso antes que pudesse influenciar o processamento neural. Hameroff refuta afirmando que Tegmark direciona seus cálculos para sua própria teoria de superposições quânticas, mas que segundo seus cálculos, para a teoria Orch-OR, o processo deve ocorrer por volta de 25ms. O próprio Tegmark acredita que consciência é um padrão que transcende o cérebro.
| As leis conhecidas da teoria quântica, abordadas de forma a incluir o colapso da função de onda, são indeterministas; elas não especificam completamente nem as ações que nós executamos nem os resultados que experimentamos em termos do estado matemático anterior do universo, e a escolha de ações não é determinada nem mesmo estatisticamente. Assim, de acordo com pelo menos uma teoria ortodoxa contemporânea, o universo do qual nós somos parte evolui, até onde a ciência contemporânea pode afirmar, de uma forma que não precisa ser determinada exclusivamente pelos aspectos da natureza relativos à matéria (embora a existência de fatores imateriais determinantes continue sendo objeto de especulação). Um corolário desta visão de realidade é que a história do universo não necessita ser uma estrutura quadridimensional fixa, conforme proclamou a física do século dezenove, mas está avançando de forma gradual e constante rumo ao futuro, de forma coerente com o senso comum. Segundo Stapp, cada aumento do conhecimento humano está associado a um colapso da função de onda, que é um “ato de criação” que se constitui em um passo ao longo da seta do tempo. Assim, o livre arbítrio poderia ser visto como fator diretamente instrumental na evolução do universo.[24] |
Se considerarmos que a consciência é algo fantasmagórico, que transcende o cérebro, então teremos realmente uma consciência que age em nível implícito, associado ao corpo e à matéria e que pode agir de modo explícito, independente do corpo, semelhante ao proposto por David Bohm.
A próxima pergunta que teríamos que fazer é: a consciência de um indivíduo existe antes de seu nascimento e perdura depois de sua morte?
Se escolhermos que tudo tem que ter tido uma origem, poderemos perguntar: então, como surge essa consciência de ordem explícita?
Aí voltaremos a fazer perguntas recorrentes nessa tese. E chegaremos num ponto onde tudo foi criado - pelo menos é assim que nosso intelecto tenta construir as respostas -, onde a consciência pertence a um mundo apartado do material. Seria um mundo abstrato, apenas de ideias.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
[1] Lotka AJ., Elements of Mathematical Biology, Dover Publications, New York, 1924.
[2] A constante de Planck, representada por h, é uma das constantes fundamentais da Física. Tem um papel fundamental na Mecânica quântica, aparecendo sempre no estudo de fenômenos em que a explicação por meio da mecânica quântica é relevante. Tem o seu nome em homenagem a Max Planck, um dos fundadores da Teoria Quântica. Seu valor é de aproximadamente: h= 6,6626 069 3(11) x 10-34 J.s.
[3] O grupo de fenômenos descritos pela expressão colapso da função de onda é um problema fundamental na interpretação da mecânica quântica como problema da medição. O problema não foi realmente confrontado pela interpretação de Copenhague que simplesmente postula que esta é uma característica especial do processo de "medição". A interpretação de muitos mundos de Everett contornou o problema descartando o processo de colapso, pela reformulação da relação entre o aparato de medição e o sistema de tal forma que uma linha das leis da mecânica quântica seja universal, isto é, o único processo de acordo com o qual os sistemas quânticos evoluem é governado pela equação de Schrödinger. Freqüentemente preso como a interpretação de muitos mundos mas não limitado a este processo físico de entrelaçamento, o qual causa um colapso aparente. (Fonte Wikipédia).
[4] Fantappiè L., Principi di una teoria unitaria del mondo fisico e biologico, Di Renzo Editore,
Roma, 1991.
[5] Bohm D., Wholeness and the implicate order. Routledge, Oxford,1980.
[6] FRÖHLICH H., Long range coherence and energy strorage in biological systems. Int. J.
Quantum Chemistry, 1968.
[7] Wikipédia: é uma fase da matéria formada por bósons a uma temperatura muito próxima do zero absoluto. Nestas condições, uma grande fracção de átomos atinge o mais baixo estado quântico, e nestas condições os efeitos quânticos podem ser observados à escala macroscópica.
[8] COVOLAN, Roberto J. M. Consciência Quântica ou Consciência Crítica? Revista eletrônica Com Ciência: Unicamp. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/fisica14.htm>. Acesso em, 02 Novembro 2015.
[9] WALKER, Evan H., The Nature of Consciousness, Mathematical BioSciences, Vol. 7. NASA Electronics Research Center Cambridge: Massachusetts, 1970. Pags.: 131-178.
[10] Existem muitos exemplos e aplicações para os quais o Tunelamento tem extrema importância, podendo ser observado no decaimento radioativo alfa, na fusão nuclear, na memória Flash de computadores, no diodo túnel e no amplamente conhecido microscópio de corrente de tunelamento. Fonte: Wikipédia, verbete “Tunelamento Quântico”.
[11] RICCIARDI, L.M. e UMEZAWA, H., Brain and physics of many body problems, Biological
Cibernetics, Vol. 4, N. 2, pp. 44-48, Springer, Berlin 1967.
[12] ECCLES J., The self and its brain, Springer, Berlin: Germany, 1994.
[13] COVOLAN (2015).
[14] Graduado em física na Universidade de Oxford, PHD, professor na universidade de Edinburgo, cadeira de Engenharia Médica.
[15] MARSHALL, I.N., Consciousness and Bose-Einstein Condensates, New Ideas in Psychology.
Oxford, 1989.
[16] KING C.C., Dual-Time Supercausality, Physics Essays: 1989.
[17] STAPP H.P. Mindful Universe: Quantum Mechanics and the Participating Observer. Springer, 2007.
[18] PENROSE, R. O grande, o pequeno e a mente humana. São Paulo: Editora UNESP, 1998.
[19] RIBEIRO, Henrique de Morais. Uma Revisão da Teoria Quântica da Consciência de Penrose e Hameroff. Revista Eletrônica Informação e Cognição, v.3, n.1, p.108-125, 2001. ISSN:1807-8281.
[20] SAHU S, GHOSH S, GHOSH B, ASWANI K, HIRATA K, FUJITA D, et al. Atomic water channel controlling remarkable properties of a single brain microtubule: correlating single protein to its supramolecular assembly. Biosens Bioelectron, 2013;47:141–8.
[21] The New York Times Magazine, What Anesthesia Can Teach Us About Consciousness. Disponível em: <http://www.nytimes.com/2013/12/15/magazine/what-anesthesia-can-teach-us-about-consciousness.html?pagewanted=2&_r=1>. Acesso em 10 Dezembro 2013.
[22] Uol Notícias. Teoria quântica vence Einstein mais uma vez em estudo holandês. Disponível em: < http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2015/10/26/teoria-quantica-vence-einsten-mais-uma-vez-em-estudo-holandes.htm>. Acesso em 04 Novembro 2015.
[23] Disponível em: < www.sciencedirect.com>. Acesso em 20 Outubro 2015.
[24] Wikipédia, verbete “Henry Stapp”. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Stapp>. Acesso em: 02 Novembro 2015.
[1] Lotka AJ., Elements of Mathematical Biology, Dover Publications, New York, 1924.
[2] A constante de Planck, representada por h, é uma das constantes fundamentais da Física. Tem um papel fundamental na Mecânica quântica, aparecendo sempre no estudo de fenômenos em que a explicação por meio da mecânica quântica é relevante. Tem o seu nome em homenagem a Max Planck, um dos fundadores da Teoria Quântica. Seu valor é de aproximadamente: h= 6,6626 069 3(11) x 10-34 J.s.
[3] O grupo de fenômenos descritos pela expressão colapso da função de onda é um problema fundamental na interpretação da mecânica quântica como problema da medição. O problema não foi realmente confrontado pela interpretação de Copenhague que simplesmente postula que esta é uma característica especial do processo de "medição". A interpretação de muitos mundos de Everett contornou o problema descartando o processo de colapso, pela reformulação da relação entre o aparato de medição e o sistema de tal forma que uma linha das leis da mecânica quântica seja universal, isto é, o único processo de acordo com o qual os sistemas quânticos evoluem é governado pela equação de Schrödinger. Freqüentemente preso como a interpretação de muitos mundos mas não limitado a este processo físico de entrelaçamento, o qual causa um colapso aparente. (Fonte Wikipédia).
[4] Fantappiè L., Principi di una teoria unitaria del mondo fisico e biologico, Di Renzo Editore,
Roma, 1991.
[5] Bohm D., Wholeness and the implicate order. Routledge, Oxford,1980.
[6] FRÖHLICH H., Long range coherence and energy strorage in biological systems. Int. J.
Quantum Chemistry, 1968.
[7] Wikipédia: é uma fase da matéria formada por bósons a uma temperatura muito próxima do zero absoluto. Nestas condições, uma grande fracção de átomos atinge o mais baixo estado quântico, e nestas condições os efeitos quânticos podem ser observados à escala macroscópica.
[8] COVOLAN, Roberto J. M. Consciência Quântica ou Consciência Crítica? Revista eletrônica Com Ciência: Unicamp. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/fisica14.htm>. Acesso em, 02 Novembro 2015.
[9] WALKER, Evan H., The Nature of Consciousness, Mathematical BioSciences, Vol. 7. NASA Electronics Research Center Cambridge: Massachusetts, 1970. Pags.: 131-178.
[10] Existem muitos exemplos e aplicações para os quais o Tunelamento tem extrema importância, podendo ser observado no decaimento radioativo alfa, na fusão nuclear, na memória Flash de computadores, no diodo túnel e no amplamente conhecido microscópio de corrente de tunelamento. Fonte: Wikipédia, verbete “Tunelamento Quântico”.
[11] RICCIARDI, L.M. e UMEZAWA, H., Brain and physics of many body problems, Biological
Cibernetics, Vol. 4, N. 2, pp. 44-48, Springer, Berlin 1967.
[12] ECCLES J., The self and its brain, Springer, Berlin: Germany, 1994.
[13] COVOLAN (2015).
[14] Graduado em física na Universidade de Oxford, PHD, professor na universidade de Edinburgo, cadeira de Engenharia Médica.
[15] MARSHALL, I.N., Consciousness and Bose-Einstein Condensates, New Ideas in Psychology.
Oxford, 1989.
[16] KING C.C., Dual-Time Supercausality, Physics Essays: 1989.
[17] STAPP H.P. Mindful Universe: Quantum Mechanics and the Participating Observer. Springer, 2007.
[18] PENROSE, R. O grande, o pequeno e a mente humana. São Paulo: Editora UNESP, 1998.
[19] RIBEIRO, Henrique de Morais. Uma Revisão da Teoria Quântica da Consciência de Penrose e Hameroff. Revista Eletrônica Informação e Cognição, v.3, n.1, p.108-125, 2001. ISSN:1807-8281.
[20] SAHU S, GHOSH S, GHOSH B, ASWANI K, HIRATA K, FUJITA D, et al. Atomic water channel controlling remarkable properties of a single brain microtubule: correlating single protein to its supramolecular assembly. Biosens Bioelectron, 2013;47:141–8.
[21] The New York Times Magazine, What Anesthesia Can Teach Us About Consciousness. Disponível em: <http://www.nytimes.com/2013/12/15/magazine/what-anesthesia-can-teach-us-about-consciousness.html?pagewanted=2&_r=1>. Acesso em 10 Dezembro 2013.
[22] Uol Notícias. Teoria quântica vence Einstein mais uma vez em estudo holandês. Disponível em: < http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2015/10/26/teoria-quantica-vence-einsten-mais-uma-vez-em-estudo-holandes.htm>. Acesso em 04 Novembro 2015.
[23] Disponível em: < www.sciencedirect.com>. Acesso em 20 Outubro 2015.
[24] Wikipédia, verbete “Henry Stapp”. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Stapp>. Acesso em: 02 Novembro 2015.